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2025-02-02

Maurício Carrilho apresenta show em homenagem à cachaça

Maurício Carrilho apresenta show em homenagem à cachaça

‘Choros alambicanos’ também marca o aniversário de 61 anos do violonista

Há cerca de 15 anos, o violonista, compositor, arranjador, produtor e pesquisador Maurício Carrilho conheceu o fotógrafo e músico paulista Luiz Carlos Seixas. Grande apreciador de cachaça, Seixas introduziu o novo amigo ao vasto mundo da caninha. E o autêntico destilado brasileiro inspirou valsas, choros, polcas e maxixes que Carrilho apresenta nesta quinta (26/4) em “Choros alambicanos”.

— Eu já gostava de cachaça, mas não entendia bulhufas. O Seixas então passou a me orientar sobre o tema. Aí, fiz um curso com o Marcelo Câmara, um dos maiores especialistas do assunto no mundo, e passei a entender mais desse universo — conta Carrilho.

A noite etílico-musical da Casa do Choro ainda conta com o lançamento de dois livros de Câmara sobre a “marvada”: “Guia de degustação de cachaças” e “Cachaça: prazer brasileiro”.

— Em duas ocasiões, entre 2003 e 2007 e 2013 e 2017, eu sentei para compor uma música nova todos os dias. Foi um exercício muito bacana. E, nesse processo, escrevi diversos temas homenageando as melhores cachaças do mundo — comenta o artista. — Como a publicação desses livros do Marcelo coincidiu com o meu aniversário, decidimos tirar essas músicas do baú e ilustrar sonoramente esse universo — diz Carrilho, que completa 61 primaveras nesta quinta-feira.

Segundo o músico, a cachaça ainda é estigmatizada como um destilado menor:

— É uma bebida ainda menosprezada, como todas as coisas típicas do Brasil, como foi o choro ou outras manifestações culturais de diversas áreas. Mas a cachaça é um patrimônio da gente. Temos que exaltar os produtores que fazem pinga de alta qualidade — afirma.

No palco, Carrilho recebe diversos amigos para celebrar rótulos como “Coqueiro”, “Engenho d’Ouro”, “Mato Dentro”, “Engenho São Luís” e “Vamo nessa”, já extinta.

— Vou convidar Rui Alvim (clarinete), Pedro Paes (saxofone tenor), Aquiles Moraes (trompete), Tom Retz (flauta), Marcílio Lopes (bandolim), Paulo Aragão (violão), Gabriel Leite e Magno Julio (percussão), entre outros. Todos os cachaceiros vão participar — brinca. — Se bem que a utilização equivocada de cachaceiro e pinguço desvalorizou essas palavras. Agora, o correto é pingófilo — explica Carrilho.

Onde: Casa do Choro. Rua da Carioca 38, Centro (2242-9947).

Quando: Qui (26/4), às 19h.

Quanto: R$ 40.

Classificação: Livre.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/rioshow/mauricio-carrilho-apresenta-show-em-homenagem-cachaca-22627439#ixzz5KU8FIN2d
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