Entrevista Jornal Correio do Vale com o Secretário de Turismo Gabriel Ramos Costa
Para Gabriel Costa, 2018 vai melhorar!
Nós temos trabalhado em muitas ações na área de ordenamento e controle, lógico que o ano de 2017 foi difícil, a crise foi geral mas a expectativa é que melhore, porque a gente tem a lição, e o fato que em tempos difíceis a primeira coisa a ser cortado é o lazer, mas com todos altos e baixos do país, ainda assim nós conseguimos superar o ano passado e a expectativa é que melhore em 2018.
Para explicar melhor Ordenamento é controle de embarcações irregulares, comércio irregular, atividades irregulares no centro histórico, nós estamos no início, mas teremos grandes avanços por ai, um grande progresso.
O secretário destaca que em fevereiro teremos dois grandes eventos, o carnaval, de 09 a 13 de fevereiro e o aniversário da cidade no dia 28.
Esse ano a novidade é o Festival de Marchinha de Paraty, isso nunca foi feito em Paraty, mais uma novidade para os turistas. A Secretaria está fazendo este concurso em parceria com o núcleo de Mídia de Paraty. A grande final aconteceu no dia três de fevereiro. Na programação teremos eventos diurnos no Jabaquara e ai a programação se estende para o centro histórico. Então teremos Circuito Jabaquara, Circuito Praça da Matriz e o circuito centro histórico. Afirma Gabriel com grande entusiasmo.
Para Aniversário teremos um show pra agradar a população em geral, o nome não está garantido, mas por ser um evento muito solene quem organiza é o gabinete do prefeito, a Secretaria colabora com a pré realização, com apoio e com o show que não está definido ainda.
Mudando de assunto, as catracas deram o que falar na cidade o que pode ser dito sobre esse assunto? Não podemos deixar de dizer que é um tema polêmico, nós temos uma parte que gosta e tem outra que não valoriza, o mais importante é que hoje nós conseguimos mensurar o número de pessoas que passam pelo cais, diariamente são mais de duas mil pessoas, isso só na Scunas, fora as embarcações de grande e pequeno porte. Essa informação é muito importante para a prefeitura, esse número dá um diagnóstico importante do turismo paratyense.
Eu acredito que para o futuro nós temos duas grandes frentes de trabalho, uma é manter a qualidade dos eventos já consolidados, que são referência nacional, e a segunda frente de trabalhos que é ordenar. Ordenar os acessos à praia e a cidade de um modo geral. E também com grande importância, manter a cidade com um bom número de pessoas nos eventos mas fora desses períodos a gente manter uma boa taxa de ocupação.
O secretário explica também porque os transatlânticos não param em Paraty trazendo turistas e renda para cidade. Primeiro Paraty não tem um bom acesso para cadeirantes, idosos, ou seja, pessoas com qualquer dificuldade de locomoção, o centro histórico com as pedras também seria um problema. Outra dificuldade é a profundidade da baia de Paraty, ela é muito rasa e as embarcações teriam que ficar longe e trazer os turistas até a cidade. Temos ainda os ambientalistas que se opõem argumentando que vírus e bactérias poderiam vir de outros lugares e atrapalhar o ecossistema daqui. Mas é uma pauta que existe, está na nossa cabeça, nós temos interesse em fazer, mas quando conseguirmos melhorias como no cais flutuante, com acessibilidade melhor a gente passa a receber bem e de uma forma ordenada. Não adianta só trazer, temos que receber bem o turista.