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2025-02-06

Confira atrações do novo Patrimônio Cultural e Natural da Unesco

Confira atrações do novo Patrimônio Cultural e Natural da Unesco

RIO – Paraty e Angra dos Reis receberam o título de Patrimônio Cultural e Natural pela Unesco no último mês de julho, depois de uma espera de dez anos desde a candidatura. Quem frequenta a região sabe que o reconhecimento é mais do que merecido: as duas cidades reúnem atrações históricas, culturais, belas praias e natureza diversa e preservada.Separamos alguns passeios que podem ser realizados por lá. Confira.

Paraty

Centro Histórico de Paraty

Não dá para conhecer Paraty sem percorrer as ruas de pedras e aprender um pouco sobre a história da cidade e do país. É como entrar num túnel do tempo até o Brasil Colonial, entre os séculos XVII e XIX. Estes detalhes podem ser desvendados com a ajuda de um guia. Duas vezes por dia, às 10h30m e às 17h, grupos saem do posto de informações turísticas rumo a duas horas (custa R$ 25 por pessoa).

Você já deve ter ouvido a expressão “sem eira e nem beira”, usada para definir uma pessoa que está passando por momentos ruins, sem rumo ou dinheiro. Logo no início do circuito, dá para entender a origem, olhando atentamente os casarões. Os telhados diferentes explicam a estratificação social no período colonial.

A primeira fila de telhas é a eira. Quando a casa tem uma segunda, é a beira. Algumas, mais seletas, chegam a ter a tribeira. Na sociedade, era assim. Era possível definir a condição social da família pelas camadas de telhados na sua casa. Com muito dinheiro, com tribeira. Os pobres, sem eira e nem beira.

Detalhes que ornamentam muitas casas intrigam os visitantes. São símbolos, triângulos, bases com três pedras: tudo remete ao três, número chave para os maçons. Se não é três, é 33. A simbologia está presente nos detalhes, em cada casa, em cada esquina.

Os guias explicam várias curiosidades do período colonial. São informações sobre a arquitetura, o uso dos casarões, a influência da maçonaria ou mesmo a forma de concepção das ruas e de escoamento da água.

A herança maçônica espalhada pela cidade desde meados do século XIX continua viva. Os símbolos serviam como forma de comunicação entre os moradores e os maçons que chegavam a Paraty. Assim, era possível saber os locais de acolhimento e onde poderiam procurar ajuda, por exemplo.

O centro histórico tem quatro igrejas, que guardam passados distintos. Cada uma era destinada a uma parte da população. A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios “pertencia” aos ricos. Foi concebida para ser a principal edificação da cidade. Nenhum prédio poderia ser maior que a matriz. De estilo neoclássico, com nave única e dois corredores laterais, conserva características do século XVIII, de quando foi construída. Tombada pelo Iphan em 1962, passou por uma ampla restauração em 2011.

A Igreja de Nossa Senhora das Dores era de uso exclusivo das mulheres aristocratas. Os escravos libertados frequentavam a Igreja de Santa Rita, onde fica o Museu de Arte Sacra, e os cativos só podiam entrar na Igreja de São Benedito e na Nossa Senhora do Rosário. Vale reservar um tempo apenas para conhecê-las, já que durante o passeio guiado não há tempo para se contemplar com calma o interior das construções.

 

Saiba+
https://extra.globo.com/noticias/viagem-e-turismo/paraty-angra-confira-atracoes-do-novo-patrimonio-cultural-natural-da-unesco-23874984.html?fbclid=IwAR2F7FfcRJIxqpDnaozshu7B2KPlgkExrA2fwVEs98d0E0knfFtql7wsV4Q

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