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2025-02-03

Casas parceiras na FLIP

Casas parceiras na FLIP

 

Na última mesa do dia 26.07, Sergio Sant’Anna, grande mestre da literatura brasileira que abordou o desejo, a solidão e a morte, relembra sua trajetória ao lado de um leitor seu, Gustavo Pacheco, autor estreante elogiado pela crítica portuguesa com histórias de humanos e outros primatas.

 


 

A sessão de encerramento, no domingo (29.07), conta com Eder Chiodetto, Iara Jamra
e Zeca Baleiro: uma atriz, um compositor e um fotógrafo que fizeram obras baseadas em Hilda Hilst relembram os encontros com a autora, o processo de criação e as marcas que a experiência deixou em suas trajetórias.

 


 

Na mesa “Atravessar o sol” (28.07), Colson Whitehead, americano vencedor do Pulitzer com um romance histórico sobre escravizados que construíram sua rota de fuga se encontra com Geovani Martins, um estreante que, da favela do Vidigal, inventa com liberdade seu jeito de narrar e usar as palavras. Antes da mesa, a performance “Cantares do sem nome” conta com o poeta e artista visual maranhense Reuben da Rocha.

 


 

Na Mesa De Malassombros/ Zé Kleber, no domingo (29.07), Franklin Carvalho, um narrador do sertão baiano que abordou a mitologia da morte em seu premiado romance de estreia se encontra com Thereza Maia, uma folclorista que recolheu histórias orais de Paraty, em um diálogo sobre o território e seus encantados.

 


 

A última mesa do sábado (28.07), “No pomar do incomum”, Liudmila Petruchevskáia, um dos grandes nomes da literatura russa moderna, comparada a Gogol e Poe por seus contos de horror e fantasia que não dispensam o teor político, relembra sua trajetória proibida por décadas no regime stalinista, hoje aclamada de Moscou a Nova Iorque.

 


 

Na mesa “Obscena, de tão lúcida” (28.07), Isabela Figueiredo, uma romancista portuguesa nascida em Moçambique que tratou de temas como o racismo e a gordofobia se encontra com Juliano Garcia Pessanha, um narrador de gênero híbrido e filosófico para discutir a escrita de si, os diários e as memórias, o corpo e o desnudamento.

 


 

Na mesa “O poder na alcova” (28.07), Simon Sebag Montefiore, historiador britânico best-seller que publicou biografias de Stálin, dos Romanov e, agora, de Catarina, a Grande, conta, nessa conversa com dois entrevistadores, como faz para retratar figuras centrais da política em seus pormenores mais íntimos.

 


 

Na mesa “Memórias de porco-espinho” (27.07), o absurdo e o riso, Beckett, culturas africanas, escrita criativa e crítica da razão negra: a trajetória e o pensamento de Alain Mabanckou, um poeta e romancista franco-congolês premiado se revelam nessa conversa com dois entrevistadores.

 


 

A última mesa do dia 27.07, “A santa e a serpente”, a obra de Hilda Hilst em poesia e prosa é vista tanto em sua dimensão corpórea quanto mística por uma ensaísta que atua na fronteira entre a literatura e a filosofia – Eliane Robert Moraes –, enquanto são feitas leituras pela atriz Iara Jamra, que encarnou a sua personagem mais famosa – Lori Lamby.

 


 

O exercício da liberdade de escrever e a escolha de temas tabu ou proibidos – a exemplo do homoerotismo, da sexualidade feminina e da religião — são as questões tratadas na mesa “Interdito” (27.07), um diálogo entre dois romancistas, um judeu americano de origem egípcia – André Aciman – e uma francesa de origem marroquina – Leila Slimani. Antes da mesa, a perfomance “Do desejo” traz o escritor e artista visual paulista Ricardo Domeneck.

 


 

A mesa “Minha casa” (27.07), trata sobre fazer literatura tendo uma língua comum – o italiano – e diferentes aportes, fronteiras e paisagens geográficas e literárias. Nesse diálogo, reúnem-se o poeta de um país poliglota, que é tradutor do português, Fabio Pusterla, e Igiaba Scego, uma romancista filha de imigrantes da Somália, que escreveu sobre Caetano Veloso.

 


 

A primeira mesa da sexta-feira (27.07) trata sobre a falta de leitores e o silêncio da crítica, como reclamava Hilda Hilst. Para esse debate, encontram-se a grande especialista no poeta negro Luiz Gama, Ligia Fonseca Ferreira, e Ricardo Domeneck, um poeta e editor atento a nomes ainda fora do cânone, como Hilda Machado, que morreu inédita em livro.

 


 

Na mesa “Amada vida” (26.07), uma ficcionista argentina que escreveu sobre histórias reais de feminicídio – Selva Almada – e uma feminista negra – Djamila Ribeiro – à frente de uma coleção de livros conversam sobre como fazer da literatura um modo de resistir à violência. Antes da mesa, haverá a performance “Da partida” de Bell Puã, slammer pernambucana, a partir de tema de Hilda Hilst.

 


 

Na mesa “Encontro com livros notáveis” (26.07), a religião, a magia, a luxúria e a leitura na época medieval se apresentam nas páginas do “Evangelho de Santo Agostinho”, do “Livro de Kells” e de “Carmina Burana”, comentadas por Christopher de Hamel, maior especialista do mundo nesses manuscritos.

 


 

Na mesa “Barco com asas” (26.07), um diálogo inusitado reúne, por vídeo, um grande nome da poesia de Portugal do último meio século – Maria Teresa Horta – e, em Paraty, duas poetas brasileiras – Júlia de Carvalho Hansen e Laura Erber – influenciadas pela lírica portuguesa que têm pontos em comum com Hilda Hilst.

 


 

Na quinta-feira, 26.07, a voz, a escuta e as divagações literárias e existenciais de Hilda Hilst registradas em fitas magnéticas na década de 1970 serão apresentadas pela cineasta Gabriela Greeb e o sound designer português Vasco Pimentel.

 

 


 

 

Na quarta-feira, 25.07, a Flip começa com três artistas geniais da mesma geração celebrando a arte mais transgressora: Hilda Hilst, homenageada da Flip 2018, Fernanda Montenegro, uma das maiores atrizes brasileiras, e Jocy de Oliveira, pioneira na música de vanguarda hoje dedicada à ópera multimídia.

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